O que é Asfixia Erótica
É considerada Asfixia Erótica quando o indivíduo interrompe intencionalmente o fluxo de oxigênio para o cérebro com a intenção de excitação sexual. Seja por estrangulamento, garroteamento, afogamento, tanto faz. A prática também é Asfixiofilia. Trata-se de uma parafilia que devido ao seu risco letal é considerada uma prática de risco. Principalmente o caso da asfixia autoerótica, pois o risco de apagar e não ter ninguém que possa ajudar a reanimar é grande, pode ser mortal.
O risco é muito questionado pelos fetichistas apreciadores, pois mistura-se ao prazer. Como se um não existisse sem o outro. Quem sabe o risco é um fator potencializador do tesão? Se por um lado, o tempo que ficou “apagado”, sem oxigenação, pode (eu disse “pode” não disse “vai”) causar danos reais com risco até de morte, por outro lado é fato que a falta de oxigenação dá um certo “barato” e a sensação de “volta” é também um grande prazer, segundo os amantes da prática.
Fetiche do outro é coisa estranha…
Segundo o Guia dos Curiosos, a origem da expressão “afogar o ganso” revela uma direta relação com a asfixia erótica. Na Antigüidade, os chineses usavam gansos (taí uma prática sexual que detesto, zoofilia) para satisfazer suas necessidades sexuais. Pouco antes da ejaculação, o homem mergulhava a cabeça do ganso na água para sentir as ”prazerosas contrações anais da vítima, o ganso, durante seus últimos espasmos”.
Em Hong Kong, as prostitutas do cais resolveram adaptar essa prática para atrair clientes. Elas mergulhavam a própria cabeça dentro da água, enquanto o parceiro fazia a penetração da vagina por trás. Putas masoquistas ou desesperadas? Sei lá… Assim nascia mais uma prática sexual bizarra.
Tipos de Asfixia Erótica
- Autoasfixia – independente da variação, é quando a própria pessoa aplica em si o ato.
- Afogamento – mergulhar a cabeça na água
- Estrangulamento – mãos ou braços estrangulando o pescoço
- Hand Smothering – mãos tampando boca e nariz
- Breast Smothering – asfixiar com os seios
- Máscara de Gás – uso de máscaras para conter a passagem de oxigênio
- Face Sitting – asfixiar sentando na face
- Garroteamento – uso de cordas, lenços e outros em volta do pescoço para asfixiar
- Sacos Plásticos – uso de saco ou filme plástico na cabeça para conter a passagem de oxigênio
- Trampling – asfixiar pisoteando, seja pela compressão no torax ou pés no pescoço.
Cuidados e Riscos
- Ter consciência que há risco de morte. É claro que atravessar a rua também é arriscado e nem por isso a gente deixa de fazê-lo, no entanto, os riscos com a prática são reais e não apenas “terrorismo” da minha parte.
- Se fizer, nunca faça sozinho. Pela pequena lista citada na wikipedia dá pra perceber que os casos de morte por autoasfixia são muito maiores do que por estrangulamento.
- Confiar no outro durante a prática é primordial, crie um código (algo com dois tapas na cama ou no braço talvez), mas lembre-se que durante o ato pode haver certa desorientação, portanto, estar com alguém que seja extremamente consciente é essencial.
- Evitar estar alcoolizado, asfixiador e asfixiado. O álcool muda os parâmetros de julgamento e pode colocar em risco o prazer e a vida.
- Estar preferencialmente sentado ou recostado é mais seguro. Dessa maneira o asfixiado pode pousar a mão no braço do asfixiador, pode ser um bom sinalizador se o braço pender com um possível desmaio.
- Se estiver asfixiando por trás, com o braço, tipo “sossega leão” (chave de braço em volta do pescoço), uma boa dica é estar diante do espelho. Assim é possível observar melhor as expressões e reações do outro.
- No caso de desmaio soltar imediatamente para liberar a circulação sanguínea
- Um tapa na face, de susto, ajuda também na reativação da circulação sanguínea.
- Se a liberação do estrangulamento e nem o tapa der jeito, aí… Reze… Mas reze ligando para a emergência e tentando uma respiração boca a boca e massagem toráxica. (Lembra que a primeira dica foi a de que há risco de morte? Pois é…)